Município de São Bento é classificado entre os dez melhores do País com Projeto de Valorização da mão de obra artesanal na Produção de Redes

O município de São Bento, localizado na microrregião 89 do Sertão da Paraíba, foi selecionado entre os dez melhores do País, com o Projeto da Rede à Renda, uma iniciativa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (SMDHS).

Segundo a secretária de Desenvolvimento Humano e Social do município, Valeska Dantas, o objetivo da proposta consiste em trazer um novo contexto de valorização da mão-de-obra das pessoas ‘feiteiras’ de redes, através da qualificação do trabalho artesanal desenvolvido por esses profissionais, ajudando a inseri-los no mercado de trabalho e, acima de tudo, buscando romper o grande gargalo de desvalorização dessa cultura no município de São Bento, que estava sendo erradicada, em face da falta de oportunidades de serviço e da má remuneração desses trabalhadores, os quais desempenham um papel preponderante na produção de redes, por meio do trabalho manual.

A secretária informou que São Bento foi contemplado num universo de 149 municípios do país, no meio de 30 grandes finalistas, inclusive, competindo com cidades do nível de Botocatu/SP, Londrina/PR, Fortaleza/CE, Marceió/AL e São Luís/MA, revelando que foi um salto gigantesco para os municípios selecionados, os quais serão qualificados pela alta cúpula de Desenvolvimento Humano, Social, Econômico e sustentável do País, através da – ENAP Escola Nacional de Administração Pública, ligada ao Ministério da Economia.

Valeska disse que, de todas as cidades selecionadas, a de menor porte foi São Bento, que passará por uma qualificação profissional pelo período de um ano, nesse projeto de resgate da cultura da rede feita à mão, cuja intenção é valorizar o serviço dos trabalhadores envolvidos nesse ramo, onde será criada uma plataforma digital, para divulgação do trabalho dessas pessoas, não somente na região, mas no Brasil e no Mundo, proporcionando uma ponte entre os mercados interno e externo, além da criação de um cadastro e mapeamento dos redeiros, para facilitar a localização desses vendedores e a venda dos produtos. “Além do mapeamento dos redeiros, a plataforma vai ajudar a monitorá-los, também, para que haja uma sintonia maior entre vendedores, fabricantes de redes e compradores do produto, evitando, assim, que esses vendedores ambulantes sejam atraídos para o trabalho análogo à escravidão”, completou a Secretária.

ASCOM